Nascido em São Paulo em Setembro de 1986, nasci e cresci em família dedicada a religiões afro-brasileira, tendo mãe carnal Ekedy, pai carnal Ogan e irmã de sangue mais velha Iyalorixá no culto de Candomblé Ketu.
Sempre fui muito incentivado pela minha família a buscar conhecimentos e vivências práticas de magia e feitiçaria ao redor do mundo.
Todas essas passagens culminaram na criação do Terreiro de Quimbanda e Palo Mayombe Tradição das Sombras e posteriormente no Templo das Sete Luzes voltado ao culto dos Orixás.
Tendo esta bagagem familiar desde pequeno, fui incentivado a buscar a religiosidade em suas mais variadas formas, onde, por motivos de saúde, fui iniciado no candomblé Ketu.
Em sequência, fui iniciado na Quimbanda tendo meu exu e pombagira assentados, me colocando em um caminho que nunca mais larguei, o da quimbanda e feitiçaria afro-brasileira.
Parece simples, mas o sacerdócio religioso é mais do que apenas fazer feitiços, trabalhos e rezas. É muito mais do que isso. É cuidar e zelar pela paz de espírito de todos aqueles que de mim precisam.
Tata Orion Ifatumbi (2011)
Não sou um apaixonado apenas em Quimbanda e Candomblé, mas também já a alguns anos, vou anualmente à Nigéria para participar de festivais e iniciações diversas na tradição Isese Lagba (origem do nosso candomblé, com o povo Yoruba).
Em uma dessas viagens, no ano de 2017 fui iniciado ao Orisa Ogun, além de um culto secreto e muito fechado na Nigéria onde eu e um outro irmão de religião somos os primeiros estrangeiros a fazerem parte, em Oyo.
Ao longo de minha trajetória religiosa, passei e conheci cultos e religiões como Budismo, Xintoísmo, Magia Cerimonial Europeia, Stregheria (Bruxaria Italiana Primitiva, ou Streghe) comumente conhecida como bruxaria tradicional.
Em uma dessas práticas, fui iniciado e posteriormente sagrado Tata Nganga em Palo Mayombe. Onde, para sempre manter a tradição e o aprendizado de Palo Mayombe vivos dentro de nosso munanzo, viajo periodicamente para visitar meu Padriño.
Além, claro, de visitar também regularmente Venezuela, Argentina, Chile e Panamá para acompanhar meu Padriño em seus trabalhos nesses países.
Aprendi em minha trajetória que, acima de tudo, o caminho do sacerdócio envolve olhar e ver o outro, entender suas dificuldades e ajudá-lo a superar. Transmitir amor através dos atos e palavras, esse é o grande ponto que faz um sacerdote ser verdadeiro.
Voltando a narrativa de minha trajetória religiosa e da magia afro-brasileira, após minha saída do candomblé, conheci e continuo diariamente conhecendo, aprendendo e praticando diversas práticas do povo Yoruba.
Onde, por exemplo, na foto ao lado estou junto com meu Oluwo em meu Itefa/Itelodu onde fui sagrado Babalawo.
Além da trajetória religiosa, sou também Maçom no Rito Escocês Antigo e Aceito, formado em Administração de Empresas e também em Contabilidade. Possuo pós-graduações em Finanças, Marketing Digital e Controladoria.
E claro, sou fundador do Terra da Macumba, pois entendi ao longo da minha caminhada que quem se rotula, se limita. E se tem uma coisa que a magia e feitiçaria não tem é limites e amarras!